ERA UMA VEZ O CINEMA


Um Homem, uma Mulher (1966)

cover Um Homem, uma Mulher

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País: França, 102 minutos

Titulo Original: Un homme et une femme

Diretor(s): Claude Lelouch

Gênero(s): Drama, Romance

Legendas: Português,Inglês, Espanhol

Tipo de Mídia: Cópia Digital

Tela: 16:9 Widescreen

Resolução: 1280 x 720, 1920 x 1080

Avaliação (IMDb):
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7.6/10 (8732 votos)

DOWNLOAD DO FILME E LEGENDA

PRÊMIOS star star star star star

Academia de Artes Cinematográficas de Hollywood, EUA

Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira

Oscar de Melhor Roteiro Original (Claude Lelouch, Pierre Uytterhoeven)

Festival Internacional de Cannes, França

Prêmio Palma de Ouro (Claude Lelouch)

Prêmio OCIC (Claude Lelouch)

Prêmios Globo de Ouro, EUA

Prêmio de Melhor Filme em Língua Estrangeira

Prêmio de Melhor Atriz em um Drama (Anouk Aimée)

Academia Britânica de Cinema e Televisão, Inglaterra

Prêmio de Melhor Atriz Estrangeira (Anouk Aimée)

Sindicato dos Jornalistas Críticos de Cinema, Itália

Prêmio Fita de Prata de Melhor Diretor de Filme Estrangeiro (Claude Lelouch)

Prêmios Blue Ribbon

Blue Ribbon de Melhor Filme Estrangeiro (Claude Lelouch)

Círculo dos Roteiristas de Cinema, Espanha

Prêmio de Melhor Filme Estrangeiro

Associação dos Jornalistas Críticos de Cinema do México

Prêmio Deusa de Prata de Melhor Atriz Estrangeira (Anouk Aimée)

Sinopse: Claude Lelouch distingue-se dos outros realizadores da geração da Nouvelle Vague, por ver os seus primeiros filmes votados ao fracasso, e mesmo severamente criticados pelos Chaiers du Cinema. Tudo mudaria com a sua sexta longa-metragem, “Um Homem e Uma Mulher”, baseada num argumento do seu amigo Pierre Uytterhoeven.

Com a aceitação de Jean-Louis Trintignant, que se interessou pelo projecto e propôs como parceira a sua amiga Anouk Aimée, o filme começou a ganhar forma, e se por um lado tem traços comuns da Nouvelle Vague, como os planos pouco encenados, muitas vezes com câmaras transportadas à mão, e um centrar na psicologia interna dos personagens, em detrimento de uma coesão narrativa, por outro o filme destaca-se pela sua linearidade e atenção dada à fotografia.Duas pessoas – um homem e uma mulher – iniciam, no carro em movimento, o diálogo reticente dos que acabam de se conhecer. O que eles dizem, nesse primeiro momento, não é passado para o espectador. Em lugar das vozes, surgem os primeiros acordes – mas só eles – da música tema. É uma promessa do que vai acontecer, e já está no ar.

O Mustang vermelho segue pela estrada molhada, e a conversa (agora audível) evolui. Assistimos a tudo através do pára-brisa, em muitos momentos com o rosto dos personagens borrados pela chuva e pelo movimento do limpador.

Anne é roteirista de cinema. E Jean-Luis, o que faz? Piloto de carro de corrida. A atmosfera intimista é invadida pela cor, pelo ronco dos motores e a alta velocidade do carro que ele está testando. Voltam o preto-e-branco, a chuva no pára-brisa. Anne é casada? Sim. O marido surge em cor, se arriscando como dublê de cinema.

Presente, passado, preto-e-branco, cor. Vemos que o marido morre na filmagem de uma explosão. Anne afinal não é casada, mas viúva. À porta da casa dela, os dois recém conhecidos se despedem (preto-e-branco…) e marcam novo encontro, para visitar os filhos.

Na nova visita às crianças, o diretor cria momentos enternecedores para mostrar a paixão envolvendo crescentemente os pais delas. Um almoço “em família”, as crianças correndo pela praia, de cores desbotadas pelo mau tempo. Um passeio de barco embalado pela atmosfera nostálgica do dia chuvoso e pela bela música de Francis Lai, o autor da trilha sonora.

Mas eis o carro de novo na estrada para Paris. Desta vez estamos dentro dele, e vemos Jean-Louis mudar a marcha e pousar sua mão sobre a de Anne – o primeiro gesto explícito do romance. Ela reage. “Você não me falou sobre sua mulher”. Cor: uma loira (em tudo diferente de Anne) preocupada com o marido, que vai correr as 24 Horas de Le Mans. Ele se acidenta gravemente. Ela se desespera, se suicida. Preto-e-branco: Jean-Louis se despede de Anne. Conta-lhe que vai disputar o rally de Monte Carlo.

Claude Lelouch participou da corrida para gravar cenas reais. Anne espera ansiosamente, em Paris. Mas desta vez, nada acontece a Jean-Louis. Ele recebe um telegrama dela (“Eu te amo”), viaja uma noite inteira no carro do rally (um Mustang branco, sujo e com seu número de corredor na porta) e chega de surpresa à praia, onde Anne e as duas crianças passeiam. Nestes momentos, o tema Um Homem, Uma Mulher toca inteiro…

 

Elenco: